terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pérolas!

Esse tempo de ociosidade que tenho vivido tem servido pra me mostrar coisas sobre mim que até então não percebia. Tenho umas manias bem ruins. Uma delas é comentar coisas óbvias. As pessoas deveriam aprender a gostar do silêncio e aproveitá-lo para pensar e não ficar fazendo comentários desnecessários.

Cheguei em São Paulo com minha irmã no dia 21/09, André e meu cunhado Rico (Rico é seu apelido, não que eu tenha um cunhado rico e outro pobre), foram nos buscar na estação de trem do Morumbi. Quando saímos da estação notei que o asfalto estava bem molhado e havia um resto de enxurrada no meio fio. Não pensei duas vezes e soltei: nossa, choveu bastante aqui, né? As pessoas sem opção, apenas responderam: aham. Como se não bastasse, soltei um segundo comentário: mas agora parou, né? Nossa Leila, que gênia, como se ninguém tivesse percebido que não estava mais caindo uma precipitação pluviométrica.

Outra mania que preciso corrigir urgentemente é a de pensar alto. Tem coisas que minha distração, falta de atenção e sei lá mais o quê, fazem com que eu viaje em idéias sem nexo. Sabe aquele comercial da Veet que passa na FOX e na WARNER? Não? Bem, em suma o comercial diz que Veet é melhor porque é feito de cera de abelhas. A meses vejo esse comercial, sempre os imaginei atacando as abelhas, assassinando-as, jogando numa mistura química e fazendo a tal cera de abelhas. Pergunto-me: por que??? Meu Deus, por que pensava isso??? Não me julgo uma pessoa inteiramente burra. Enfim, na sexta passada, estávamos na sala assistindo "Os Infiltrados" na Warner, teve uns 50 e 10 comerciais (mais ou menos), e em todos passou o da tal cera Veet, lá pela centésima vez seguida que o assisti, soltei: ah! Entendi, é a cera que as abelhas produzem nas colméias para fazerem o mel!!!

(Um minuto de silêncio com todos se olhando na sala: Leila olha pro André, que olha pro Rico que olha pra Leli que volta a Leila.)

E todos: meu Deus Leila, como assim? O que você imaginava?

Leila: Preciso parar de pensar alto, ninguém precisava saber das insanidades que pensava sobre a cera de abelha.

Claro que isso virou piada até quando nos despedimos ontem e talvez seja pro resto da vida. Rico criou várias teorias baseadas na minha imaginação fértil e desnorteada, mas que não convém contá-las, isso já está bastante degradante e humilhante.

Espero que nos próximos meses que virão, eu consiga consertar aos poucos essas e outras manias. Que Deus me ajude!

Um comentário:

Tiozaum disse...

Po, conta as teorias aí... o povo quer saber :P