terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estou prestes a completar 1 ano de blogue. Nesse período muita coisa aconteceu, claro! A vida não pára e a minha inquietude faz com que pra mim, a vida aconteça bem mais rápido, quer prova? 

Pois bem, nesta mesma época no ano passado morava em Maringá, estava arrumando minhas malas pra ir pra casa dos meus pais em Guarapuava e aguardar pela vida. Perdi meu Avô paterno, umas das consequências da vida. Viajei pra Campinas, na casa da minha irmã Lilian, depois fui pra São Paulo na casa da minha irmã Leli e meus irmãos de consideração, voltei pra Guarapuava. Passei por Irati pra me despedir de uma pessoa que sabia que não me faria bem continuar mantendo contato, mas não deu certo... Nunca conseguimos ficar sem se falar, mesmo sabendo que isso podia ser errado, mesmo sabendo que conviver com o orgulho de não querer voltar atrás me fizesse mal. 

Diante disso, formou-se um desafio pra ambos: achar um ponto de equilíbrio pra não nos machucarmos, quando estávamos perto de conseguir, viajamos pra fazer o vestiba da UFPR juntos e inventamos de ficar na praia, era feriado de novembro, claro que não deu certo, estragamos tudo! Voltei pra guarapuava com o coração cheio de mágoas, mas disposta a tirar delas a força para escrever uma nova página, com uma nova história e novos personagens.

A vida fez sua parte, na mesma semana arrumou uma entrevista numa das big four de auditoria do mundo aqui em Curitiba. Vim pra cá sabendo que algo novo me esperava, sem saber ao certo o que seria. Curitiba foi tão agradável que eu nunca mais quis ir embora. 

No mais, quem lê meu blogue sabe tudo de bom que tem acontecido em Curitiba. Apesar de reclamar todos os dias do transporte coletivo que de modelo não tem nada, quando chego na empresa percebo que valeu a pena a ida sofrida pro trabalho e no final da tarde, quando chego na casa em que moro com minha irmã Leli, Rico e André, percebo que o estres da volta valeu a pena. Dane-se se as pessoas aqui não sabem esperar o desembarque para embarcar no ônibus e dane-se mais ainda se eles não entendem aquela mensagem: evitem permanecer na porta 3 para facilitar o embarque.

O que mais me deixavam triste em Maringá era a sensação de abandono, aqui, todo mundo nos visita, nossa casa vive cheia de pessoas queridas, até minha irmã Lilian com as crianças já vieram nos visitar.

Não sei aonde estarei no ano que vem, mas por esse ano, agradeço a Deus por tudo que passei e por tudo que tem me dado de novidade e pelo que me devolveu. Desistimos de tentar achar um ponto de equilíbrio, de ficar longe, sem se falar, ele desistiu do orgulho e voltou atrás, afinal, a vida nos colocou a menos de 2km de distância um do outro. Ainda tenho dificuldades pra lidar com as mágoas do passado, mas aos poucos vou esquecendo, aquele sorriso faz qualquer coisa valer a pena. Lembrando disso penso que a única coisa que não mudou de um ano pra cá, foi o homem que me faz rir.

Ainda não viajei pra Austrália, não conheci o Camboja, não fui pros Alpes Suiços nem pra Cordilheira dos Andes e nem bebi cerveja nos Pubs de Dublin. Perdi o show de duas bandas que amo de paixão, mas isso tudo não vai me cegar diante de tanta coisa boa que me ocorreu, inclusive passar a virada do ano em Campo Largo. Isso foi um marco, sem dúvidas!

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