sábado, 27 de agosto de 2011

Nunca entendi o uso da expressão "há males que vem para o bem", sempre pensei que isso era ilógico, males vem pra males mesmo, nós, como seres humanos, adquirimos uma habilidade de regenerarmos dos males. Algumas semanas atrás a vida me deu a oportunidade de perceber que é possível um "mal" vir pra o bem sim.

Primeiro aquele choque: isso não pode estar acontecendo, não comigo, não agora. Mas o que tem que acontecer acontece e ponto. A primeira reação é encontrar motivos, razões para merecer tantos dissabores. Pensei: se estou passando por isso, em algum momento da vida fui muito malvada com alguém e mereço a dor que estou sentindo, ou, preciso passar por isso para aprender valorizar algo de muito bom que está por vir.

De repente, o que parecia uma tremenda falta de sorte, torna-se um "acordar para a realidade" e aquilo que parecia um mal torna-se a oportunidade para fazer a diferença numa história.

Depois de tanto questionar a Deus o porquê daquilo tudo, eu pude entender: não é que Deus escreve certo por linhas tortas, ele é um ser perfeito, e portanto, escreve certo, no momento certo e da maneira certa.

E o que de repente parecia o fim de uma linda e sincera história, foi a oportunidade de um recomeço. Recomeço que significa total entrega aos sentimentos que une duas pessoas e a vontade de mergulhar de cabeça, soltar-se a favor do vento para que ele leve aonde tiver que levar.

Com 25 anos de idade, nunca tinha ouvido a frase: namora comigo? Não sabia que era tão emocionante ao ponto de faltar a voz, do coração parar e ao lembrar desse momento eu choro de felicidade. Não foi um pedido de alguém que conheci a um mês atrás, foi de alguém que desde a primeira vez que o ví senti que tinha nascido para viver uma linda história, com um final muuuuuito feliz. Talvez ele seja daqui 1 mês, daqui um ano, talvez seja pela finitude da vida, mas com certeza não será sinônimo de dor e tampouco resultará num coração partido.

2 comentários:

J. Paulo disse...

Certa vez ouvi da boca desta mesma pessoa: -Não me importa essas formalidades! (provavelmente ela não lembra Rsrs)Tenho a impressão que mudou de opinião. Nós já dividimos um pedaço da vida contados até hoje (28/08/11), com pequenas falhas e ausências, algo em torno 7 anos e 5 meses a partir do dia em que ela me conheceu. Me passa a impressão que sempre gostou de ouvir o que tenho a dizer, e mesmo que em algum momento eu o tenha feito, hoje percebo que não tenho essa sensibilidade para dizer ou "opinar". Espero apenas encontrar o que ela agora percebo nunca deixou de ter e acreditar... Felicidade!

Leila Kelly de Oliveira disse...

Engano seu, lembro-me muito bem que te disse isso, só não me lembro o dia e as circunstâncias. Sempre fui uma pessoa prática e ainda não ligo pra formalidades... Eu sei que se tem alguém que se preocupa com a minha felicidade, esse alguém é você.