terça-feira, 23 de novembro de 2010

"(...)
Há sempre um copo de mar
Para um homem navegar.
(...)"
Jorge de Lima

Deparei-me com esses versos em duas circunstâncias interessantes. Um dos temas da Bienal de Artes de SP deste ano, a poesia modernista de Jorge de Lima é subliminar. Nas duas, a mensagem que tirei foi diferente, mas quero falar da última.

Estava na recepção de um escritório em Curitiba, aguardando por uma entrevista que sonho a muito tempo. Nisso, ví o catálogo da Bienal e comecei folheá-lo, foi aí que lí pela segunda vez os versos acima. Depois de um feriado tenso e "traumático", os versos me trouxeram uma renovação e a percepção de que meu "copo de mar" é a novidade de vida, grandes coisas, e coisas maravilhosas, estão pra acontecer.

Desde então, isso vem se concretizando. A vida está sorrindo pra mim de várias formas e eu, como não gosto de perder tempo, não vou deixar de correspondê-la: vou sorrir também! Ela não está exigindo nenhum esforço, apenas está colocando as coisas no meu caminho, fazendo seu papel e eu vou fazer o meu também: não vou deixar passar nada de bom e maravilhoso que ela coloque no meu caminho. Não posso deixar que meus traumas me ceguem diante de tantas possibilidades que existem num universo gigantesco.

Sendo assim, só posso navegar... Pode ser que ocorram tempestades, mas não tenho medo. Eu nunca tenho medo!

Nenhum comentário: